Blogue sobre vários resíduos como pilhas, vidro, papel e plástico; Referências aos ciclos de vida, reciclagem, vantagens e perigosidade!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

PAF e... férias!

Depois de seis cansativas semanas de estágio na Resitejo e na Adioplast estamos, finalmente, de "férias"!

Nos dias que se seguem vamos realizar a PAF (Prova de Avaliação Final). Dia 22 de Julho temos a prova prática, realizada nas empresas referidas anteriormente, dia 23, de manha, temos a prova escrita realizada na escola da Chamusca e dia 25 temos a defesa da prova, no auditório da escola, na presença de um juri integrado por um representante da escola, um do curso, um de cada empresa onde foram realizados os estágios e um representante do Sindicato de Santarem.

Todos os alunos passaram no estágio com notas entre os 15 e os 19 valores e, por isso, todos irão realizar a PAF.

Até ao fim do presente mês todos saberemos as notas finais do curso, e, a parir desse dia, estamos realmente de férias!!

terça-feira, 13 de maio de 2008

Estudo de Impacte Ambiental - ECODEAL







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REEE - Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos

O que são REEE?

Entende-se por Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos ( REEE ) todos aqueles que estão dependentes de correntes eléctricas ou campos electromagnéticos para funcionar correctamente, bem como os equipamentos para geração, transferência e medição dessas correntes e campos.


O que fazer?

De acordo com a Legislação em vigor e desde 13 de Agosto de 2005, os Distribuidores (Grossistas ou Retalhistas) são responsáveis por assegurar gratuitamente a recolha de REEE, sem encargos para o detentor. Assim, no acto da compra de um Equipamento Eléctrico e Electrónico novo, e que desempenhe as mesmas funções que o REEE (resíduo) que detém, pode entregar este último o qual, aliás, deve ser recebido gratuitamente. Se, em consequência das dimensões ou peso do REEE que detém, não o puder transportar, pode solicitar à Entidade que procede à venda do Equipamento novo, que recolha no seu domicílio o REEE, o que deverá também ser feito gratuitamente.

Quais são os impactes ambientais?

Os REEE contêm uma ampla gama de poluentes pois incluem um grande número de metais pesados, tais como chumbo, cádmio, por exemplo nos plásticos estabilizados por metais pesados, ou dispositivos contendo PCB’s (policlorobenzenos), usados como retardadores de chama em revestimentos e placas de circuito.
No entanto os constituintes existentes em maior quantidade são os plásticos (vários tipos), metais (alumínio, cobre, metais preciosos, etc.), vidro e borrachas.

Quais são os produtos a reciclar?

  • Grandes electrodomésticos;
  • Pequenos electrodomésticos;
  • Equipamentos de tecnologias da informação e de telecomunicações;
  • Equipamento de consumo;
  • Equipamento de iluminação;
  • Ferramentas eléctricas e electrónicas;
  • Brinquedos;
  • Sistemas de equipamentos médicos (com excepção de todos os produtos implantados e infectados);
  • Instrumentos de monitorização e controlo;
  • Distribuidores automáticos.

Estudo de Impacte Ambiental - SISAV





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terça-feira, 6 de maio de 2008



Os resíduos provenientes dos barcos, tais como óleos, baterias, velas ou filtros de óleo, estão a ser depositados no novo ecoponto marítimo de Cascais, que serve a Raquete dos Pescadores, local de descarga de pescado.


A estrutura de contraplacado marítimo instalada pela Agência Cascais Atlântico é a solução para a deposição selectiva destes resíduos que, «de outra forma, corriam o risco de ser deitados ao mar», explica a Agência Cascais Atlântico, que lançou este projecto «inédito em todo o País» em parceria com empresas e instituições do concelho.
Os contentores, inaugurados na semana passada, fazem a recolha de acumuladores de chumbo, filtros de óleo, pilhas, velas e óleos, esperando os promotores recolher mensalmente cerca de 200 litros de óleo.

A recolha de pilhas e lixo ficará a cargo da Empresa de Ambiente de Cascais, e a empresa de recolha terá a responsabilidade de recolher óleos, filtros, baterias e velas.
A Capitania de Cascais, a Associação de Profissionais de Pesca de Cascais e a Associação de Armadores e Pescadores de Cascais são os outros parceiros do projecto.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Co-incineração

A co-incineração nas cimenteiras foi a solução encontrada por doze países da UE para acabar com os resíduos industriais perigosos (RIP, dados de 2006). Portugal já recebeu os primeiros testes nas cimenteiras de Souselas e Outão, um processo que enfrenta graves contestações das autarquias e populações locais. O processo da co-incineração consiste no aproveitamento dos fornos das cimenteiras e das suas altas temperaturas para se destruir os RIP. Os óleos, solventes de limpeza e químicos, são queimados simultaneamente com o cimento e, devido ao seu elevado poder calorífico e inflamável, as cimenteiras encontram aqui uma nova energia alternativa ao carvão e uma nova matéria-prima. Das cimenteiras existentes no país, Grupo Secil e Grupo Cimpor, todas têm condições de solicitar a autorização para a valorização de resíduos industriais perigosos e não perigosos indica o relatório da Comissão Cientifica. A selecção das cimenteiras levanta graves problemas sócio-políticos.

A cimenteira do Outão está em pleno parque natural da Arrábida e estudos mostraram que a população de Souselas apresenta problemas de saúde devido à exposição prolongada a poluentes emitidos por unidades industriais. Para se evitarem os perigos inerentes a esta prática as cimenteiras devem evitar co-incinerar alguns óleos e solventes que podem ser reciclados. Os Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER) devem recuperar, ao máximo, os resíduos industriais e só o remanescente é que deve ser enviado para as cimenteiras. Em Portugal, estudos recentes apontam para uma produção de 250 mil toneladas de resíduos industriais, 90% destes são tratados pelos CIRVER, como cinzas volantes, lamas de tratamento de efluentes gasosos e lamas do tratamento de águas residuais, os restantes 10% podem ser exportados ou enviados para cimenteiras, como misturas ou fracções separadas de betão, tijolos, ladrilhos, telhas e materiais cerâmicosA produção de resíduos industriais está aliada ao desenvolvimento das sociedades, mediante a análise e o estudo da localização das cimenteiras e os seus impactos para o ambiente e seguindo os critérios de funcionamento a co-incineração pode ser uma solução aceitável.



Baseado em barreiroweb.com

sexta-feira, 14 de março de 2008

"Ciência na Escola" - Fundação Ilídio de Pinho

O projecto Ambientalnet une os cinco blogues da turma 12ºD e trata os temas água, ar e resíduos todos estudados no Curso de Técnico de Gestão Ambiental.
Inova na forma de apresentação dos trabalhos e da interacção provocada e procurada. Em especial, com outros alunos da escola.
Contempla actividades tão diversas como visitas de estudo, concursos em que a turma está envolvida, actividades laboratoriais, tratamento e comentário de notícias e apresentações públicas.
Recebemos a boa notícia da passagem à 2ª fase do prémio "Ciência na Escola" da Fundação Ilídio de Pinho com atribuição de 500 euros.

Incineração de Resíduos


O processo de incineração permite a redução do volume de resíduos através da combustão, com temperaturas da ordem dos 1100 ºC. Este tipo de sistema só tem utilidade para eliminar resíduos combustíveis, não apresentando vantagens para outros materiais como vidros e metais. Por outro lado, a incineração da matéria orgânica, que constituí cerca de 36% dos RSU, não é interessante sob o ponto de vista energético uma vez que este material, devido ao seu elevado teor em água, possui um baixo poder calorífico.
A incineração tem sido adoptada nas zonas de grande produção de resíduos por permitir uma redução do volume inicial até cerca de 90%.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Plástico Biodegradável...

Os plásticos normais podem demorar dezenas de anos a decompor-se totalmente, mas os plásticos biodegradáveis têm um catalisador que acelera a sua degradação. Este catalisador é activado a temperaturas de cerca de 40ºC (temperaturas verificadas em aterros sanitários).
Da mesma forma que os plásticos normais podem ser reciclados, os biodegradáveis também. Podem ser produzidos sem grande alteração da maquinaria utilizada para produzir plástico normal e sem necessitar de pessoal altamente especializado.
Os produtos resultantes da sua degradação são a água e dióxido de carbono, para além de substâncias que servem de alimento que pode ser consumido por microorganismos (daí a designação biodegradavel) por isso, não representam qualquer ameaça ao ambiente.
Existem outros plásticos biodegradáveis em que a sua decomposição é activada pela água, o que pode ser desencadeado precocemente, com a água das chuvas ou com a humidade presente no ar. Por esta razão estes não são muito utilizados.
No entanto há quem tenha a opinião de que estes plásticos designados biodegradáveis só vão piorar o estado do ambiente, pois as pessoas ao saberem que é biodegradável vão ter a tendência para não se preocuparem 'tanto' com o ambiente (quem realmente se preocupa), e deitarem esses plásticos, para o chão. Estes plásticos (mesmo sendo biodegradáveis) podem demorar anos a decompor-se.
No Brasil já existem garrafas de plástico PET que se decompõe em apenas 45 dias. O que acontece neste caso é transformar garrafas de plástico PET em polímeros não prejudiciais ao ambiente.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O que sao RSU?



RSU são as iniciais de Resíduos Sólidos Urbanos que, na prática, significa o lixo doméstico que resulta do nosso dia-a-dia enquanto consumidores. O termo RSU é utilizado porque, além de ser mais agradável, é mais específico na sua definição, estando associado apenas a resíduos sólidos de carácter urbano não recicláveis ou reaproveitáveis, enquanto o termo lixo significa tudo aquilo que consideramos supérfluo e passível de eliminar.

Com o progresso da sociedade de consumo, cada vez mais produzimos uma maior quantidade de resíduos no nosso dia-a-dia. Actualmente, quase sem excepção, todos os produtos são colocados em embalagens de múltiplas formas e tipo de materiais que, após abertas ou vazias, se tornam dispensáveis. E se esta tendência é irreversível, pelo menos é necessário minimizar os seus efeitos.

Surgiram assim as alterações legais e directivas comunitárias visando um correcto acondicionamento dos RSU. Estas medidas foram acompanhadas por uma forte campanha de sensibilização para a separação dos resíduos, entre os recicláveis ou valorizáveis.



















texto baseado em algar.com